
Impedido pelos militares de voltar para o país, Zalaya teria viajado durante 15 horas, contando com diferentes meios de transporte, para chegar em anonimato à capital e pedir asilo na representação brasileira. As próprias autoridades brasileiras teriam sido surpreendidas pela presença de Zelaya, tendo o responsável pela representação (que está temporariamente sem embaixador) ligado para o chanceler Celso Amorim afim de comunicar a presença do presidente deposto e o seu pedido de abrigo, imediatamente concedido; visto que o Brasil o reconhece como o único presidente legítimo daquela nação. Com a notícia da presença de Zelaya na chancelaria brasileira, milhares de pessoas acorreram para o entorno da embaixada em apoio ao presidente.
Como reação, o governo interino, que sofre com o isolamento continental consequente do não reconhecimento pelas nações da Organização dos Estados Americanos (OEA), pediu o repatriamento imediato de Zelaya ao governo do Brasil e decretou toque de recolher, no intuito de impedir que a presença do presidente deposto se torne um incentivo maior para as manifestações populares. O que não surtiu muito efeito, pois muitos seguidores ainda continuaram ao redor da embaixada, num claro ato de oposição e desobediência ao governo interino.
A posição do Brasil para além dos que a criticam é legítima e lógica. O Brasil não está, ao contrário do que diz o governo interino, fazendo ingerência nos assuntos internos, e não há nada de ilegal no ato de conceder asilo. Conceder abrigo em embaixadas é algo até comum nas relações internacionais. A verdade, é que o governo golpista foi pego de surpresa, sabe que a presença do presidente deposto é um golpe inesperado na tentativa de busca da legitimidade, sobretudo com a população. Não podendo ser preso ou capturado, pois se encontra em território internacional, Zelaya se utiliza disso para em segurança, mandar o recado para o seus seguidores, de que não está vencido e que não desistiu de lutar pela restituição de seu governo.
Como reação, o governo interino, que sofre com o isolamento continental consequente do não reconhecimento pelas nações da Organização dos Estados Americanos (OEA), pediu o repatriamento imediato de Zelaya ao governo do Brasil e decretou toque de recolher, no intuito de impedir que a presença do presidente deposto se torne um incentivo maior para as manifestações populares. O que não surtiu muito efeito, pois muitos seguidores ainda continuaram ao redor da embaixada, num claro ato de oposição e desobediência ao governo interino.
A posição do Brasil para além dos que a criticam é legítima e lógica. O Brasil não está, ao contrário do que diz o governo interino, fazendo ingerência nos assuntos internos, e não há nada de ilegal no ato de conceder asilo. Conceder abrigo em embaixadas é algo até comum nas relações internacionais. A verdade, é que o governo golpista foi pego de surpresa, sabe que a presença do presidente deposto é um golpe inesperado na tentativa de busca da legitimidade, sobretudo com a população. Não podendo ser preso ou capturado, pois se encontra em território internacional, Zelaya se utiliza disso para em segurança, mandar o recado para o seus seguidores, de que não está vencido e que não desistiu de lutar pela restituição de seu governo.
Ao que parece, na minha modesta opinião, por mais delicada que seja a situação, os perigos para o Brasil são nulos; primeiro pela quase inexistente projeção de Honduras no cenário internacional, segundo que para piorar, o governo que lá está, não é reconhecido nem pela OEA e nem pela ONU, ou seja, não têm qualquer base de apoio internacional (quer seja político, quer seja financeiro). E mesmo considerando-se um quadro extremo, onde a embaixada poderia ser invadida; seria esta na verdade, uma decisão gravíssima de violação do direito internacional, um ato de guerra, o qual obviamente, eles não podem se dar ao luxo de cometer.