segunda-feira, 13 de agosto de 2007

Uma nova teoria para o assassinato de Kennedy

Ontem, domingo, estava lendo o jornal O Globo pela manhã, quando me deparo com essa nota na coluna de Elio Gaspari:


"Na periferia de competições esportivas internacionais acontecem coisas incríveis. Tarso Genro tinha 16 anos em 1963, quando realizaram-se em Porto Alegre os Jogos Universitários Mundiais. Nessa ocasião, um agente da CIA encontrou-se com o chefe da delegação cubana, comandante Rolando Cubela. Ele aceitou a tarefa de matar o comandante Fidel Castro e pediu que lhe entregassem um rifle com mira telescópica. Meses depois, recebeu uma seringa hipodérmica com veneno. Cubela militara na rede de terrorismo urbano de Fidel e matara o chefe da segurança do presidente Fulgencio Batista. O último encontro de Cubela com a CIA deu-se na Cidade di México, dois dias antes do assassinato de John Kennedy. Para quem gosta de teorias conspirativas, atribui-se a seguinte frase a Lyndon Johnson, que ficou com a presidência dos Estados Unidos: 'Kennedy estava tentando matar Castro. Castro pegou-o primeiro.' Cubela acabou preso em Cuba. Em 1979, o comandante en jefe deixou que fosse para a Espanha, onde vive."



Bem sabemos que Fidel Castro não nutria muitas simpatias pelo presidente norte-americano. E que a CIA tentou matar Fidel e derrotar a Revolução Cubana em diversas ocasiões (a própria nota nos cita uma dessas tentativas), a mais famosa, sem dúvida, foi a bizonha e fracassada tentativa de invasão da Baía dos Porcos. Porém opinião própria, não levo muito à sério essa teoria, é contraproducente. Não vejo como o regime cubano tiraria alguma vantagem desse episódio. Seria um tiro no pé, uma tremenda falta de visão política por parte do presidente cubano. Decerto, não seria a morte de Kennedy, que tornaria os Estados Unidos mais condescendentes com Cuba. O rei pode morrer, mas o reino jamais ficará sem um rei. O risco óbviamente seria o contrário, as relações entre ambas as nações, poderiam se deteriorar ainda mais, e aí sim os Estados Unidos teriam o seu salvo conduto para pôr um fim na revolução de Fidel.
No entanto intrigado, resolvi pesquisar na internet a respeito da tal conspiração. E descobri que há um documentário de 2006 intitulado "Encontro com a morte", do alemão, Wilfried Huismann; no qual ele levanta a tese de que Fidel teria encomendado a morte de Kennedy. Nesse filme Huismann, fala sobre a guerra secreta do governo americano contra Cuba, numa clara tentaiva de desestabilizar a ilha. Faz também uma ponte entre União Soviética - Cuba e Lee Harvey Oswald, assassino de Kennedy; que segundo algumas fontes contam, queria se converter num herói da Revolução Cubana.



Lembrando que há outras teorias para o assassinato de Kennedy; a mais popular delas e também a que considero mais plausível, seria a que aponta a máfia italiana como a mandante do crime. O motivo: o governo de John Kennedy, foi marcado por um endurecimento nas políticas de segurança pública, tendo a máfia como principal alvo, afetando assim, os negócios dessa oragnização criminosa. Mas isso já é uma outra história...

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Tirem suas conclusões. Abraços!!


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